Obrigado!

Céu e João Ricardo
Foto de arquivo pessoal (2022)

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Mesmo que ao cair do dia, mesmo que moído pelo grande cansaço das pequenas rotinas mortíferas, mesmo que de modo um tanto atabalhoado, mesmo que pedindo ajuda a Ástor Piazzolla (a quem sempre devi tanta poesia), mesmo que incorrendo no risco da estapafurdice, mesmo que e mesmo que, venho aqui dizer-te, Céu, que não esqueci a data aparafusada ao espaço que hoje marca o calendário: desde 1 de setembro de 2018 passaram os anos bastantes para tão bem nos conhecermos e nos desafiarmos mutuamente a amar. Se a alguém é possível reconhecer o abençoado encontro com a vida, é a mim que compete falar: sou um homem feliz, um homem consciente da sorte que me coube em sorte, um homem afagado pelo muito afeto e pela insuperável cumplicidade dos teus gestos e das tuas palavras. Devo-te um empenho maravilhoso, um companheirismo inexcedível, uma amizade e uma presença indestrutíveis. Cinco anos não é muito, mas é mais do que todos os anos que gastei vivendo-os sozinho ou sofrivelmente acompanhado. Devo-te muito, creio até que nem sempre disso me dando conta. Se, ainda que tardiamente, e cansado, e embrulhado em frases toscas, e ouvindo Piazzolla, me é possível escrever uma só palavra, quero nela inteirar todo o meu carinho por ti e a profunda estima que te tenho: OBRIGADO!

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