
João Ricardo Lopes licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1994 e 1999. Pós-graduou-se em Teoria da Literatura pelo Instituto de Línguas e Ciências Humanas, na Universidade do Minho. É professor de Português no ensino básico e secundário, tendo lecionado Literatura Infantojuvenil na Escola Superior de Educação do Porto e no Instituto de Estudos Superiores de Fafe.
A produção literária do autor conta com nove livros (poesia, contos e crónicas). Publicou A pedra que chora como palavras (2001), Além do dia hoje (2002), Contra o esquecimento das mãos (2002), Dias desiguais (2005), Dos maus e bons pecados (2007), Reflexões à boca de cena / Onstage reflections (2011), O Moscardo e outras histórias (2018), Eutrapelia (2021) e Em nome da luz (2022).
Foi galardoado com o Prémio Revelação de Poesia Ary dos Santos (2001), com o Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres (2001 e 2022) e com o Prémio de Conto Maria Irene Lisboa (2009). Tem poemas traduzidos em servo-croata, espanhol, francês e inglês.